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Test Power with Vag-com

With this spreadsheet and the Vag-com can be drawn from results of power and torque of our car through the speed, rpm and time. For banks this dyno test has some other advantages and disadvantages:
Advantages are that enter into the calculation with the actual condition of the vehicle's aerodynamic drag coefficient and rolling real, the downside is that there is less precision in the values taken, the speed is only given in whole numbers and time intervals are not constant . In general, it is an approximation of reality and can be very useful in those afternoons when we put an air filter or a chip or other change and want to know soon the results of the module.

We must be aware that testing should always be done under the same conditions of the road, no wind, traffic etc and that any variation of these factors enhance or diminish the values obtained.
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(Download Spreadsheet)
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A eco-condução

A eco-condução é uma forma de condução eficiente que permite reduzir:


•o consumo de combustível;


•a emissão de gases poluentes (principalmente óxidos de azoto e de enxofre) e de partículas resultantes da insuficiente combustão dos hidrocarbonetos;


•a emissão de gases com efeito de estufa (GEE), sobretudo dióxido de carbono (CO2), que contribuem para o aquecimento global;


•a sinistralidade, tendo em conta que se diminuem as acelerações bruscas e as travagens, tornando a viagem também mais confortável.


A indústria automóvel tem vindo a desenvolver veículos com consumos de combustível e emissões de gases poluentes e de CO2 cada vez menores, mas os condutores podem também contribuir para a redução da emissão de gases com efeitos de estufa, ao mesmo tempo que promovem uma maior segurança rodoviária.


Porquê uma condução ecológica?


Se adoptar hábitos de condução mais eficientes, ecológicos e seguros, tira maior partido das capacidades dos veículos, optimiza os consumos, reduz a poluição e o ruído, e está a contribuir para a diminuição do número de acidentes rodoviários.






Regras de Ouro da Eco-condução – Conselhos Práticos

A escolha do carro terá implicações significativas ao nível dos consumos, das emissões e da segurança. Na compra do carro, tenha também em conta: o tipo de combustível, a potência, a indicação dos consumos e das emissões, a aerodinâmica e todas as indicações sobre a eficiência e manutenção do veículo. Nos veículos novos, os consumos podem apresentar variações entre os 4 e 15 litros/100 Km. Quanto às emissões de CO2 dos veículos novos, estas podem oscilar entre os 115 e os 280 g/km.


Ligue o motor do carro apenas imediatamente antes do início da viagem e desligue o carro sempre que fique imobilizado mais do que um minuto.


Conduza a uma velocidade o mais constante possível e, acima de tudo, com suavidade, evitando acelerações/desacelerações e travagens bruscas. (Pode poupar 15% de combustível conduzindo a 80 Km/h, em vez de 100 Km/h)

Use a relação de caixa de velocidades mais alta possível. Uma mudança alta significa uma rotação mais baixa, que resulta num menor consumo de combustível. (Potencial de poupança: 10%)


Cumpra os limites de velocidade, obtendo uma economia de combustível e contribuindo para a segurança rodoviária. (Um aumento de 10% na velocidade pode provocar um aumento de 15% no consumo de combustível)
Nas descidas de acentuada inclinação, deve manter o veículo engrenado numa mudança compatível (travar com o motor), obtendo assim maior segurança e consumo nulo.


Adapte a velocidade do veículo ao tráfego e evite mudar de via de trânsito.


Escolha o melhor percurso nas deslocações e tente antecipar o fluxo de trânsito. Uma viagem bem planeada é um bom recurso para poupar combustível. (Potencial de poupança: 5%)


Evite transportar bagagens no tejadilho da viatura. (A alteração das características aerodinâmicas do veículo aumenta em cerca de 5% o consumo de combustível)


Retire toda a carga desnecessária do porta-bagagens e assentos traseiros. (Potencial de poupança: 3%)


Evite usar o automóvel em deslocações curtas. Poupa combustível e contribui para o seu bem-estar físico.


Utilize o ar condicionado apenas quando necessário. (O sistema de ar condicionado pode consumir até meio litro de combustível por hora e, no início de cada viagem, pode representar um aumento de consumo de cerca de 10%)


Verifique, todos os meses, a pressão dos pneus. A pressão errada obriga à substituição antecipada dos pneus. Uma pressão demasiado baixa aumenta a resistência de rolamento (desgaste lateral) e o consumo de combustível. Uma pressão demasiado alta provoca um desgaste, no centro do pneu, e uma menor aderência na condução. (A pressão correcta permite-lhe uma poupança até 3%)


Mantenha o veículo afinado e verifique o nível do óleo com regularidade. (Potencial de poupança: 3%)


Utilize os transportes públicos. Economiza tempo, dinheiro e diminui o stress, ao mesmo tempo que contribui para a melhoria do ambiente das nossas cidades.


Considere a partilha de automóvel em deslocações para o trabalho ou de lazer.

Economia de Combustível

Sendo os veículos automóveis uma das principais fontes de emissão de dióxido de carbono (CO2), um dos gases que contribui para o efeito de estufa, foi acordado ao nível da União Europeia preceder a uma redução das emissões de gases com efeito de estufa no âmbito do esforço mundial de estabilização das suas concentrações como objectivo de reduzir/evitar os efeitos relativos às alterações climáticas.

O Guia de Economia de Combustível faz parte de um sistema de informação aos consumidores, particularmente aos compradores de novos veículos automóveis ligeiros de passageiros, permitindo-lhes uma escolha informada e esclarecida sobre o consumo de combustível e as emissões de CO2.

Pretende-se ainda com este Guia sensibilizar o condutor para a utilização correcta e manutenção regular do veículos, bem como para os benefícios de um tipo de condução Eficiente, Ecológica e Sustentável (Eco-Driving).

Pesquisa sobre consumo de combustível e emissão de CO2
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(Download Tabela de Emissões CO2)___________________________________________________________________________________

História da Citroën

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Logótipo CitroënA marca francesa Citroën foi fundada por André Citroën em 1919. A Citroën começou como uma fábrica de produção de armamento para a I Guerra Mundial, mas com o final da guerra a produção de armamento cessou, lançando-se então na produção de automóveis.

Em 1933 a Citroën lançou o Rosalie o primeiro automóvel de série a incorporar um motor a gasóleo.

Em 1934 a Citroën depois de perdas financeiras devido às suas linhas ultrapassadas, lançou o modelo Traction Avant um modelo completamente inovador para a época. O Traction Avant foi o primeiro automóvel a ser produzido em série com chassis monobloco, suspensão frontal independente e tracção dianteira. Este modelo marcou uma viragem na indústria automóvel. A rápida introdução do Traction Avant na produção, levou a Citroën à ruína, sendo comprada pela Michelin em 1934. Para sorte da Michelin o Traction Avant foi bem aceite pelo mercado e graças a essa aceitação a Michelin conseguiu tirar a Citroën da ruína. 

Em 1948 a Citroën lança o 2CV o seu modelo mais famoso de todos os tempos. O 2CV foi lançado com o objectivo de ser uma alternativa ao cavalo nas zonas rurais, mantendo-se em produção até 1990 praticamente sem alterações.

Em 1955 é introduzido no mercado o Citroën DS, o primeiro modelo a utilizar a suspensão hidropneumática regulável em altura e a trazer de série discos de travão. O DS em 1968 já trazia faróis direccionais e transmissão semiautomática, uma transmissão inovadora que recorria a pistões no interior da caixa de velocidades. A suspensão hidráulica foi introduzida em praticamente todos os modelos da Citroën, podendo os condutores conduzirem com a suspensão elevada ou rebaixada consoante o piso, isto permitia ao condutor possuir uma condução mais agradável. A Citroën foi também uma das pioneiras a utilizar o túnel de vento na produção de automóveis, permitindo isto melhorar a aerodinâmica e baixar o consumo de combustível.

Em 1968 a Citroën vendeu 49% das suas acções à FIAT e passou a adquirir no mesmo ano a Maserati, começando a incorporar a sua tecnologia em praticamente todos modelos da Maserati.

Em 1973 devido à nova crise energética e ao erro estratégico de não possuir nenhum modelo na proveitosa classe média, fez com que a Citroën atravessa-se uma nova crise. Nesse mesmo ano a FIAT devolveu a sua parte à Citroën e passado um ano a Citroën estava na falência. Temendo despedimentos em massa o governo francês promoveu conversações com a Peugeot. A partir de 1976 a Peugeot passou adquiriu a 90% da Citroën, dando origem ao grupo PSA Peugeot Citroën. Sob o controlo da Peugeot, a Citroën vendeu a Maserati à DeTomaso e rapidamente começou a perder as suas características, ficando cada vez mais baseados nos modelos da Peugeot.
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História Peugeot


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Logótipo PeugeotA marca francesa Peugeot foi fundada em 1882 por Armand Peugeot. A Peugeot começou como uma marca produtora de bicicletas, lançando-se na produção automóvel em 1890. O modelo criado nesse ano recorria a um motor Daimler.
A Peugeot foi a primeira marca a introduzir pneus de borracha na produção de automóveis.

Em 1896 a Peugeot construiu o seu primeiro motor, aplicando-o no modelo Type 15. Nesse mesmo ano, Armand Peugeot separou-se da firma familiar, construindo uma nova fábrica. 

Em 1903 a Peugeot adicionou um motociclo à sua gama, passando a produzir motociclos desde então.

Durante a 1ª Guerra Mundial, a Peugeot voltou a sua produção para o armamento e veículos militares. Com o final da guerra, a Peugeot separou-se em duas divisões: divisão de motociclos e bicicletas e a divisão automóvel, começando a apostar fortemente nesta.

Em 1929 a Peugeot lançou o modelo 201, este foi o primeiro Peugeot a ser produzido em massa com suspensão frontal independente, sendo também o primeiro automóvel a utilizar a numeração com três dígitos. A Peugeot patenteou todos os números de 101 a 909, motivo pelo qual a Porsche foi forçada a alterar o nome do 901 coupé para 911, em 1963.

Com a chegada da grande depressão as vendas da Peugeot diminuíram drasticamente, mas mesmo a assim a Peugeot sobreviveu. Em 1933, para surpreender introduziu um novo estilo, um automóvel com hardtop rebatível, sendo esta ideia utilizada mais tarde em outras marcas automóveis e também no Peugeot 206 cc. 

Durante a II Guerra Mundial a Peugeot lançou os modelos 202, 302 e 402, modelos que apresentavam linhas mais arredondadas. Mas estes modelos não foram produzidos durante muito tempo, pois as fábricas da Peugeot foram fortemente bombardeadas. Em 1948, recorrendo às linhas de Pininfarina, a Peugeot voltou à produção, lançando o Peugeot 203.
Em 1958 a Peugeot aventurou-se no mercado Norte-americano.

Devido a um acordo proporcionado pelo governo francês, a Peugeot adquiriu a Citroën em 1975, dando origem ao grupo PSA (Peugeot Société Anonyme) cujo objectivo era manter a identidade de ambas as marcas, partilhando apenas os mesmos recursos técnicos. Nesse mesmo ano a Peugeot vendeu a Maserati à DeTomaso, que estava em poder da Citroën.
Em 1978, a Peugeot aproveitando-se da crise financeira que a Chrysler atravessava, adquiriu a sua divisão europeia. Mas este investimento mostrou-se um fracasso, resultando em perdas financeiras entre 1980 e 1985

Em 1983 foi lançado o Peugeot 205, modelo ao qual se deve em grande parte a viragem nas vendas da Peugeot. Este modelo mostrou-se uma viragem na filosofia da Peugeot, sendo que esta era considerada até então a mais conservativa das três marcas francesas. Desde então a Peugeot foi aumentando o seu volume de vendas, estabelecendo-se no mercado como uma das principais marcas automóveis.
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História da Volkswagen

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Logótipo VolkswagenA marca alemã Volkswagen foi fundada em 1937 pela indústria automóvel alemã. Em 1934, Ferdinand Porsche foi encarregado de conceber um carro para o povo alemão. Tendo para isso criado o Carocha, um modelo com motor colocado atrás, tracção às rodas traseiras e refrigeração a ar. Este modelo foi um dos primeiros automóveis a ser criado com recurso a um túnel de vento.
 
Em 1938 é construída a fábrica da Volkswagen, mas com o início da II Guerra Mundial, a produção foi alterada para veículos militares.

Em 1948 é retomada a produção dos Carochas.

Em 1950 é laçada a Volkswagen Transporter, uma carrinha para transporte de mercadorias.
No início dos anos 50, a Volkswagen aventurou-se no mercado americano com o Volkswagen Carocha. Inicialmente o Carocha não foi bem recebido no mercado, mas rapidamente as suas vendas foram aumentando, em grande parte, devido à enorme publicidade feita.

Em 1972 o Volkswagen Carocha quebrou o recorde de unidades produzidas, anteriormente detido pelo Modelo T da Ford, vindo a produzir mais de 21 milhões de unidades.

Com a necessidade de substituir o Carocha, a Volkswagen comprou a Audi em 1964. A Audi já possuía um vasto conhecimento na produção de automóveis de tracção dianteira e motor com refrigeração a água. Através da Audi a Volkswagen procedeu à criação de novos Volkswagen: Polo, Golf e Passat. 

Em 1973 é lançado a primeira geração do Volkswagen Passat, nada mais do que uma nova geração do Audi 80. Este modelo já trazia tracção dianteira e motor com refrigeração a água.

Em 1974 é lançado o Volkswagen Golf, modelo em grande parte responsável pelo sucesso da Volkswagen. O Volkswagen Golf, no conjunto de todas as versões foi o carro mais vendido em toda a Europa.

Em 1976 a Volkswagen lança o seu primeiro motor a Diesel.

Em 1985 é lançado o potente Volkswagen Polo G40, um coupé com 129 cv que atingia uma velocidade máxima de 218 km/h.

Em 1990 a Volkswagen adquire a SEAT e em 1991 a Skoda.

Na década de 90 a Audi coloca-se no patamar da BMW e Mercedes-Benz, passando a Volkswagen a ocupar o seu anterior espaço, deixando o novo espaço para a SEAT e Skoda.
Em 1997 a Volkswagen introduz a nova versão do Carocha, sendo ele baseado na tecnologia do Volkswagen Golf.

Em 1998 a Volkswagen adquire a marca de luxo Bentley e as marcas de super desportivos: Lamborghini e Bugatti.

Em 1998 é lançado o Volkswagen Lupo, um automóvel capaz de percorrer 1000 km com um depósito de 34 litros.

Em 2001 é lançado o W8, o primeiro Volkswagen com 8 cilindros e o Volkswagen Phaeton, o primeiro automóvel de luxo lançado pela Volkswagen.

Em 2002 é lançado o SUV Touareg, cujo chassis é partilhado com o Porsche Cayenne.

Em 2005 a Porsche depois de boatos que seria comprada pela Volkswagen, adquire 18.65% da Volkswagen aumentando para 30% em 2007.
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História da Renault

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A partir de 1906, Louis Renault assume o controlo total da Renault com a saída do seu irmão Fernand.

Com a chegada da I Guerra Mundial a Renault começou a produzir diferentes tipos de veículos para os aliados, tais como aviões e tanques.
Com o final da guerra começaram a aparecer automóveis pequenos e mais baratos. A Renault passou então a oferecer uma vasta gama de modelos, deixando de produzir apenas automóveis de luxo.

Depois da ocupação da França pela Alemanha, durante a II Guerra Mundial, a Renault passou a produzir camiões para o exército alemão. Com o final da guerra Louis Renault foi preso e pouco tempo depois morreu na sua cela antes do julgamento. Com a morte do seu fundador, a Renault passou para o controlo público.

Por esta altura a Renault estava a atravessar uma crise financeira, por isso, necessitou de começar a produzir automóveis mais pequenos. Em 1946 a Renault lança o modelo 4CV, este modelo conseguiu trazer alguma estabilidade à marca.
Em 1956 a Renault cria a divisão de camiões.

Em 1961 é lançado o Renault 4L, aquele que é o modelo mais conhecido de todos tempos da Renault. O Renault 4L foi um autêntico sucesso de vendas continuando em produção até 1993.
Em 1972 nasce outro ícone da Renault, o Renault 5 que viria a ser substituído pelo Super5 em 1985. Nesse mesmo ano saiu a versão GT Turbo, uma versão que fez muito sucesso em Portugal.

Apesar de um bom volume de vendas e resultados aceitáveis em competição, a Renault estava a dar prejuízo. Por isso o governo francês interveio, substituindo o presidente da Renault em 1984. A Renault foi alvo de enormes cortes financeiros incluindo o abandono da competição automóvel.

Nos anos 90 a Renault começou a revitalizar a sua gama de modelos, lançando novas versões e modelos.

Em 1996 a Renault é privatizada.

Em 1999 a Renault forma uma aliança com a Nissan adquirindo 36.8% da marca e aumentando a sua participação para 44.4% em 2002. Por seu lado a Nissan também adquiriu 15% da Renault.

A Renault entrou no novo milénio com ideias inovadoras, para isso lançou a nova geração do Renault Laguna em 2000. O Laguna possuía tecnologia inovadora, como era o caso do cartão magnético para abertura das portas. Este foi também o primeiro Renault a alcançar 5 estrelas no teste EuroNCAP.

Em 2001 é lançada a versão super desportiva do Renault Clio II, o Clio V6. Este modelo foi baseado no antigo Renault 5 Turbo que possuía o motor na zona dos bancos traseiros. O Renault Clio V6 possuía um motor V6 24v com 3000 cc e 230 cv, sendo aumentado para 255 cv em 2003 com a introdução da nova geração.

Em 2001 a divisão de camiões da Renault é vendida à Volvo.

Em 2002 é lançado a nova geração do Renault Mégane, um modelo com linhas inovadoras. Mas apesar da sua extravagância o Mégane acabou por ser um sucesso de vendas, em muito graças à sua tecnologia.

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A História do Tuning

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Amplamente difundida e praticada nos Estados Unidos, Japão e Europa, a prática do tuning (personalização visual e mecânica da viatura) é já uma realidade em Portugal, onde a modalidade conquista adeptos diariamente. Mas afinal o que é o tuning? Para se entender melhor o que significa o conceito é preciso retroceder bastante na história do automóvel. Traduzido à letra, tuning significa "afinação" mas, mais do que afinar, é a arte de optimização do carro tornando-o mais bonito, seguro e agradável com intuito exclusivo de o adequar aos gostos do dono, tornando-o diferente e único. De origem inglesa, a palavra significa "sintonia fina" sendo que consensualmente se traduziu o conceito para a língua portuguesa como o acto de afinar ou optimizar algo!

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Embora e erradamente se pense que o tuning é um fenómeno moderno, as suas origens remontam já ao final da 2ª Guerra Mundial. Uma vez terminada, esta deixou como herança para o mundo automóvel muitos amantes da mecânica extremamente instruídos, fruto da sua experiência no tratamento dos veículos e aviões de guerra. Os cursos em mecânica que possuíam, conjuntamente com as experiências retiradas deste período, permitiriam a estes jovens aplicar nos seus carros pessoais, todos os conhecimentos até então adquiridos. Uma euforia que cresceu bastante quando algumas estrelas de Rock N' Roll da altura começaram a aderir àquilo que ficaria conhecido como a moda do Hot Roding. A competição tornou-se tão exigente que os carros começaram a ser trabalhados de forma a atingir velocidades impensáveis surgindo, já nessa altura, carros muito aerodinâmicos. Os então clássicos americanos eram os alvos perfeitos para se aplicarem as últimas alterações idealizadas, dando origem aos "Hot Roads" (os carros tunados da altura).

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Guarda-lamas retirados, suspensões rebaixadas, jantes magníficas, motores enormes, o máximo de manómetros possíveis, enfim, tudo se alterava. Introduzindo alterações no motor, de forma a torna-lo mais potente, e modificando esteticamente os carros, estes jovens começaram a reunir-se e a fazer apostas em corridas de rua denominadas de "Street Rods". Daí que se preconize que o actual tuning é proveniente dos Hot Rods americanos, também designados por Street Roaders, devido à competição por eles efectuadas nas estradas citadinas.

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O automóvel tornou-se tão importante na vida dos jovens dessa altura que começaram a surgir os "drive-in", locais por eles seleccionados, onde se comia, bebia e assistia aos filmes, durante os quais se combinavam as corridas para o final da sessão. O fenómeno atingiu tais proporções que com ele surgiram os primeiros clubes de Street Roding, os primeiros jornais e as primeiras revistas sobre Hot Roading, mas também as primeiras pressões da polícia. Fruto das corridas desregradas pelas ruas californianas, os acidentes e as críticas dos mais velhos, a polícia encetou uma verdadeira guerra aos Street Rods.

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Como tal, só os clubes de Hot Racing devidamente organizados conseguiram continuar a fazer corridas. Para escaparem às autoridades iam para os desertos onde haviam rectas intermináveis, ao longo das quais começaram a fazer Drag Racings. Legalizados e federados estes sobreviventes são considerados descendentes dos Hot Rods e ficaram conhecidos por Drag Star, porque usavam carros com bastante cavalagem para realizarem um percurso em linha recta, mais conhecido como Drag Racing.

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Cerca e 5 décadas mais tarde, a moda chegou a Portugal, onde a prática da modalidade tem vindo a crescer de tal forma que são já bastantes as concentrações tuning realizadas no nosso país. Encontros de pessoas que têm em comum uma grande paixão pela arte de tunar e, consequentemente, por possuir um carro diferente. Uma arte que é bem mais difícil do que a maior parte de nós imagina. Não basta ir a uma loja e comprar alguns acessórios para o veículo. Além do mais, como a maioria das peças utilizadas são importadas, normalmente o custo para tornar o carro diferente é bastante elevado. O tratamento tuning não reflecte apenas uma preocupação de estética. Para ser completo ele tem que envolver igualmente a parte mecânica do automóvel. A troca de jantes e pneus, alterações no chassis, escape e carroçaria, mas principalmente as mudanças no motor e interiores são as modificações mais comuns. Se é bem verdade que as modificações visuais são importantes na valorização do aspecto externo do carro, os ajustes mecânicos e de motor fazem o maior diferencial na prática do tuning.

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O objectivo é um acréscimo de potência instantânea no motor, em níveis jamais imaginados pelos pioneiros Street Roaders. Outro detalhe importante e que merece especial preocupação por parte de um tuner é a sonorização. O fascínio por este aspecto leva mesmo alguns aficionados a investir valores bem mais altos na preparação dos sistemas de som do que aqueles que despende nos restantes itens. Em resumo, tuning significa embelezar um carro por dentro e por fora de modo a que todos os componentes sejam revistos de forma a terem um comportamento superior ou um aspecto melhor. Por demasiadas vezes ser confundido com o simples embelezamento externo do carro é que se cometem tantos julgamentos precipitados.


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Ainda que nem todas as alterações sejam permitidas por lei, a verdadeira essência deste movimento é a alteração pelo simples prazer de exibir a individualidade dos seus veículos, e nunca para andar a correr nas estradas. Como é que um Opel Ascona de 70, uma Renault Express totalmente rebaixada ou ainda um Golf IV com uma mala apinhada de equipamento de som consegue "fugir" às autoridades! Impensável! No entanto o mesmo não acontece com os street racers, por norma condutores muito hábeis que só aceitam dois motivos para não se fazerem à estrada: condições meteorológicas adversas e/ou problemas mecânicos. Movem-nos o risco e a adrenalina e, uma vez detectados pelas forças policiais nem uma possível multa ou a possível perda da licença de conduzir os intimida. Pelo contrário, até lhes desperta o desejo de aumentar a velocidade e "dar luta às autoridades". O que quase sempre conseguem porque possuem carros de tal maneira transformados ao nível mecânico e do motor que conseguem alcançar velocidades bem mais altas do que as da polícia.

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Um tuner não é nem faz street racing. Contudo, é verdade que os street racers também fazem tuning aos seus carros com o simples intuito de melhorar a sua performance na estrada. Por sua vez, o tuning proporciona grandes lucros às empresas de acessórios e preparação, que entretanto foram instalando no nosso país. Empresários que se pagam os seus impostos, e contribuem para a economia do país, dão emprego à sociedade, etc. Estará o Estado a recusar os impostos pagos por eles? Afinal são proveitos oriundos de actividades ilegais! O que é que vai fazer com as mais de 500 empresas que vivem graças ao tuning? Fecha-las?!

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Não é porque alguns adeptos ingleses, denominados de hooligans, são violentos e provocam desacatos nos estádios, que se proíbe todo e qualquer inglês de assistir a jogos de futebol.

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Actualmente, e tomando como suporte legal o actual Código da Estrada, as autoridades estão em clara guerra com todos os condutores que tenham introduzido quaisquer alterações às propriedades originais do veículo. Uma medida louvável se a preocupação das nossas autoridades é realmente a redução da sinistralidade em Portugal. Contudo, implica uma separação prévia entre o trigo e o joio. Daí a recente posição de um grupo de adeptos tuning que rejeitou o teor da proposta do novo Código da Estrada, que proíbe qualquer modificação das propriedades originais dos carros. Não é porque alguns adeptos ingleses, denominados de hooligans, são violentos e provocam desacatos nos estádios, que se proíbe todo e qualquer inglês de assistira jogos de futebol. Certo?!

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